sexta-feira, 14 de outubro de 2011



Galera, vejam um vídeo que eu ví no Blog Testosterona, onde um cara após 9 meses termina com a namorada sem mais nem menos. sei nem o que dizer dela.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011



Bom Galera, como gosto muito de coisas sobrenaturais resolvi pegar um relato de um amigo que por coincidencia mandou pra mim e pro site Sobrenatural.org então postei aqui pra vocês conferirem.. :D Enjoy
Antes de um relato, é uma homenagem a minha falecida avó que sempre me apoiou nos momentos mais complicados, mesmo estando do outro lado. Obrigado minha vovozinha, por tudo.
Então vamos lá... Minha avó por parte de mãe sempre foi uma pessoa muito iluminada, e aos poucos venho a descobrir que ambos os lados de minha família estão ligados ao oculto por muitas gerações. Pelo lado da minha mãe, o primeiro de nossa família veio em um navio negreiro um pouco antes da Lei Áurea ser assinada, porém esse membro era um grande conhecedor das artes da magia negra, o Vodu, entre outras técnicas de magia. Bem, pelo que pude investigar com minha mãe, a maioria dos membros trabalhavam com a Quimbanda e poucos com a Umbanda, mas posso afirmar que o negócio virou de família, parece coisa de filme, mas pelo menos um da família puxa a corrente como se fosse uma herança um tanto sinistra, eu confesso, ainda mais que muitos de meus antepassados usaram e ainda usam suas habilidades para o mal.
Mas voltando ao que interessa, minha avó, Dona Sirley, era filha de corrente de Cosme e Damião... Bem, não entendo muito desta parte da umbanda. Minha avó, durante alguns bons anos de sua vida terrena, se dedicou a curar crianças como benzedeira, mas ela tinha uma atividade nada comum: minha avó ia toda a semana ao cemitério e levava consigo minha mãe que tinha na época uns 15 anos, e ela ficava lá andando até encontrar o que procurava, flores. É isso mesmo, flores. Antigamente (e poucas pessoas hoje ainda mantém o culto) era comum homenagear um ente falecido com flores naturais, hoje em dia praticamente só se vê flores de plástico. Ela parava na frente da tumba e escolhia as flores. Como não sabia ler, nessa hora minha mãe era requisitada para ler o nome da pessoa que ali jazia, minha mãe toda constrangida lia o nome para ela e minha avó assim dizia: 
- Peço licença seu (nome da pessoa) eu vou pegar uma muda da sua flor, mas a próxima vez que eu vier até este campo santo eu trago uma muda das minhas flores de casa.
Bem, ela chamava isto de "trocar flores" e na próxima vez que ela ia ao campo santo não esquecia sua promessa, trazia consigo uma muda de uma flor que o falecido não possuísse. Minha avó tinha um talento com flores e cultivo de ervas invejável, dom o qual acabei herdando sabe Deus como. Minha avó possuía um imenso jardim no qual a maioria das flores e ornamentais proviam de cemitérios. Havia todos os tipos de plantas das mais conhecidas às mais estranhas e raras. Eu amo plantas e animais, os compreendo mais que algumas pessoas, ainda mais se tratando de onde moro. E me assustei quando ouvi esta história, pois eu mesmo já roubei flores, não "roubei", troquei por velas e orações, mas sempre as retirava com a autorização do falecido.
Mas voltando... Bem, eu ainda era um bebê, iria fazer um ano quando dei meus primeiros passos e minha avó estava no hospital, na UTI do Hospital de Campo Largo. Minha vozinha queira me ver andar, mas não se pode ter crianças na UTI, enfim, minha avó faleceu no dia 04 de Abril 1993, sem realizar seu último desejo que era me ver andar. Mas ela apareceu para os meus pais, porém isto é uma outra história. O curioso é que no dia de seu velório o jardim inteiro estava florido desde flores do inverno até flores do verão, todas as flores, as palmas que só desabrocham em novembro, azaléias que florescem no termino da primavera, orquídeas que só florescem na primavera como a olho-de-boneca. Não houve uma planta que não tivesse flor, muitas delas viraram arranjos que seriam colocados no cemitério, mas depois da morte de minha avó, Dona Sirley, por mais que meu avô cuidasse com todo o zelo do jardim, nenhuma planta mais floresceu e todas morreram no inverno seguinte. 
Bem, eu acredito no que foi passado pela minha mãe, pois minha avó teve uma vida sofrida devido ao alcoolismo do meu avô, mas mesmo na tempestade ela sorria. Creio que as flores foram um presente, pode ser que seja das pessoas falecidas com quem ela trocou as flores ou das próprias plantas agradecidas por seu carinho. Um mistério que continuará rodeando o 5 de Abril de 1993, o dia em que todas as flores de todas as estações floresceram por uma última vez.